A importância das memórias
Nossas memórias são o que somos, o que nos faz tomar as decisões que tomamos, agirmos como agimos e amarmos como amamos. Não seríamos nada sem nossas memórias, mas é possível lembrar de tudo?
A resposta é não, mas podemos tomar medidas para que, quando chegar a hora de olhar para trás, tenhamos o maior número possível de lembranças.
Como você faz isso? Muito fácil! Neste artigo mostramos como.
Memórias e emoções
A primeira coisa a ter em mente é que a parte mais importante de uma memória é a emoção ou emoções que ela traz. Certamente já lhe aconteceu que um certo cheiro evoca um momento específico do passado – um cheiro de bolo ou de terra molhada trazem à sua memória momentos felizes com alguém ou em algum lugar ou então quando um perfume lembra uma pessoa muito próxima de você no passado.
Todas as memórias carregam consigo uma ou mais emoções associadas. Aquelas que vêm com emoções mais poderosas, medo, nojo, raiva, tristeza, nostalgia, felicidade, etc., são os que mais duram em nossa memória. São precisamente essas emoções que nos levam a aprender com nossas experiências, para que, no futuro, saibamos tomar as decisões que nos causarão um estado emocional mais agradável.
É possível lembrar de tudo?
Lembrar de tudo é impossível, pois nossa memória não funciona como uma câmera de vídeo infinita. Nesse caso, seria muito difícil tomar decisões rapidamente e viveríamos com uma “mochila” emocional muito complexa. Lembramos de muitas coisas, e a maioria delas voltará à memória quando enfrentarmos uma situação concreta. Quando vamos ao cinema e os assentos não são numerados, procuramos em nossa memória o lugar na sala onde nos sentimos mais confortáveis assistindo o filme, mas não nos lembramos de todos os filmes que assistimos.
Portanto, nossa memória é seletiva e o aprendizado que extraímos de nossas memórias pesa mais do que a própria memória. Isso nos faz aprender a diferenciar entre o que nos faz sentir bem e o que nos faz sentir mal, e sempre escolher o caminho que nos leva a nos sentirmos melhor. O ruim é que muitas memórias fantásticas de nossa vida, especialmente de nossa infância, estão sendo enterradas profundamente em nossa memória e, com o tempo, temos que discernir se é uma experiência real ou mágica.
“A vida não é o que se viveu, mas o que se lembra e como se lembra dela para recontá-la”
Gabriel Garcia Marquez
SOS, eu quero lembrar!
Já ficou claro que não conseguimos lembrar de tudo. Mas existem maneiras de fazer com que aquelas belas lembranças de nossa infância e de nossa vida em geral desfilem pelo “grande salão” de nossa memória novamente.
As fotos são nossas melhores amigas e também para nossos filhos. Se tivéssemos a sorte de ter pais que gostam de fotografia (como a minha), e estivemos um pouco organizados, é possível que tenhamos um tesouro inestimável chamado álbuns de fotos em uma prateleira.
A maioria das lembranças que temos de nossa infância vem de fotografias, e o mesmo acontece com momentos que nos fizeram gozar ao longo de nossa juventude e idade adulta que, embora percebidos como importantes na época, tendem a ficar embaçados . Você se lembra de todos os churrascos com seus amigos? Todos os exames que você passou? Todos os dias no parque com seus filhos?
Como tratar ou melhorar a perda de memória?
O tratamento da demência deve abranger uma abordagem multidisciplinar. O cérebro age como um músculo, quanto mais o usamos, mais forte ele será. No entanto, se você não der ao seu cérebro os nutrientes, o exercício que ele precisa e não permitir que ele use habilidades sociais e cognitivas, é provável que ele se atrofie e sofra danos.
Há atividades de prevenção que podem ajudar a diminuir a velocidade com que a doença avança.
A Escola PraticaMente tem a solução!
Faça parte do grupo de alunos que estão mudando a forma de pensar! Venha exercitar o seu cérebro com o nosso revolucionário método de aprendizagem. Aqui, aprender e ganhar mais poder na memória é divertido e gostoso!
Flávia Valadares – Neurocientista Fundadora da Escola PraticaMente