As principais habilidades para ter sucesso na quarta revolução industrial
7.5 bilhões de cérebros precisam de ajuda para prosperar na quarta revolução industrial
O aprimoramento do cérebro não é um luxo para poucos; é uma obrigação para todos. O que podemos fazer para fortalecer a conectividade do cérebro? Em qualquer idade, devemos buscar a solução de problemas complexos, ativar um pensamento inovador, usar a inteligência emocional, agilidade, flexibilidade e liderança estratégica – todas consideradas as principais habilidades para ter sucesso na quarta revolução industrial.
Centenas de empresas e laboratórios de pesquisa em todo o mundo estão pesquisando e desenvolvendo novas maneiras de ajudar os cérebros a trabalharem em níveis mais altos por períodos mais longos, respondendo às necessidades latentes de uma sociedade na qual números crescentes veem seus cérebros como prioridade e até uma breve avaliação a cada ano como um “check-up mental anual” é aconselhável.
E considere as muitas outras necessidades em várias idades. Para as crianças, as deficiências cognitivas e de aprendizado, bem como as concussões, estão aumentando significativamente. Globalmente, cerca de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão. Acrescente a esse dado o abuso de substâncias e outras condições de saúde mental.
Por último, mas não menos importante, “manter-se mentalmente aguçado” e a abordagem do declínio cognitivo relacionado ao envelhecimento estão se tornando prioridades, dado que a expectativa de vida tem crescido tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento.
A inovação é possibilitada por um fato central chamado neuroplasticidade, conceito pelo qual o cérebro humano pode se modificar continuamente através da experiência. A neuroplasticidade, também conhecida como plasticidade cerebral, refere-se à capacidade do cérebro de se reconectar com base nas experiências, gerando novos neurônios e formando novas conexões entre os neurônios, entre outros fatores. Acreditou-se por muito tempo que, depois de certa idade, o cérebro se tornava “fixo”, “imóvel”, “imutável”.
Agora sabemos que o cérebro nunca para de mudar, e é por isso que há tanto interesse e esperança em formas de aproveitar essa neuroplasticidade para levar uma vida melhor, melhorar nossos cérebros e retardar o declínio da saúde cerebral.
O que se extrai de positivo deste fato é que podemos fortalecer circuitos específicos do cérebro – através da educação, nossos empregos e estilos de vida, e também através de intervenções direcionadas da meditação ao treinamento cognitivo e neuroestimulação – a fim de aprender mais rápido, melhor e se tornar mais resiliente.
A Escola Praticamente fornece uma nova forma para aproveitar essa neuroplasticidade
É hora de largar as desculpas esfarrapadas e assumir a natureza emergente do nosso mundo em constante mudança. Nenhum problema do ser humano está além das suas capacidades. O poder está em nossas mentes e mudar o destino depende de nós mesmos, de nossos esforços e da quantidade do meu querer sobre tudo isso.
Esse é o maior desejo da Escola PraticaMente: melhorar a qualidade de vida e tornar as comunidades mais inclusivas e coesas através dos avanços tecnológicos relacionados à Quarta Revolução Industrial, treinando o cérebro das pessoas em qualquer idade!
Flávia Valadares – Neurocientista e Psicopedagoga da Escola PraticaMente