Entenda sobre o envelhecimento cerebral
Já parou pra pensar… se tivesse que chutar em qual idade as pessoas começam a ficar “gagá”, falaria qual número? 50 anos? 65 “caducas” e 70 “pra lá de Bagdá”? Caro leitor, você está enganado! O cérebro começa a entrar em declínio quando estamos na casa dos 20 e pouco anos!
Embora os neurônios continuem trabalhando, os neurocientistas descobriram que, aos vinte e poucos anos, as conexões que existem entre eles — as chamadas sinapses — vão se tornando menos eficientes caso não sejam ativadas, treinadas e estimuladas.
Quando você chega aos 30 anos de idade, a memória e o raciocínio já não são mais os mesmos de poucos anos antes. Mas fique calmo! Não é para entrar em pânico. Embora o declínio cognitivo comece tão cedo não significa que as pessoas se tornem “caducas” aos 20 e poucos anos.
Os estudos revelam que algumas habilidades cognitivas, como a verbal, por exemplo, podem seguir evoluindo conforme envelhecemos. O cérebro é uma máquina fantástica e ele cria atalhos para compensar o “envelhecimento” mental. Para isso, você precisa seguir aprendendo coisas novas sempre e, dessa forma, rechear a mente com mais e mais informações, para ajudar a nivelar parte da perda cognitiva.
UMA EXPLICAÇÃO NEUROCIENTÍFICA
Seu cérebro está sob ataque de toxinas ambientais, estresse oxidante, inflamação, oscilação do fluxo sanguíneo e excesso de glicose. Coletivamente, esses fatores contribuem para um estado de neurotoxicidade que acelera o envelhecimento cerebral, resultando em declínio neurodegenerativo. Atualmente não há opções médicas para estagnar esta marcha constante em direção à escuridão mental. A intervenção farmacêutica é, em grande parte, somente paliativa e não pode restaurar a função cerebral perdida.
Não muito tempo atrás, a maioria dos cientistas achava que o tecido cerebral adulto não tinha esperança de se regenerar. A perda de células cerebrais e a função cerebral foram consideradas irreversíveis. De acordo com os neurologistas, uma vez que seu cérebro terminou de crescer, a perda contínua de células cerebrais era apenas uma parte natural do envelhecimento.
NOVAS DESCOBERTAS
Mas a ciência molecular revela descobertas surpreendentes sobre a habilidade do cérebro de se regenerar. Os cientistas já descobriram que o cérebro pode regenerar os neurônios envolvidos no remodelamento cerebral (plasticidade). A plasticidade é o processo pelo qual as células cerebrais se reorganizam e reestruturam suas conexões para formar novas memórias e facilitar a aprendizagem.
Uma das principais causas do envelhecimento cerebral e muitos dos problemas que o acompanham é uma redução no fluxo sanguíneo para o cérebro. O resultado é que o cérebro sente fome por oxigênio e combustível (alimentos), produzindo uma “asfixia” de baixo grau. Essa redução no fluxo sanguíneo cerebral é progressiva ao longo da vida de um indivíduo. O fluxo sanguíneo reduzido provou ser uma causa direta da má cognição e da memória.
O envelhecimento biológico não está vinculado absolutamente ao envelhecimento cronológico e pode ser possível retardar o envelhecimento biológico e até mesmo reduzir a possibilidade de sofrer de doenças relacionadas à idade, como a demência.
NOVIDADE PARA O CÉREBRO
Você sabia que o treinamento cerebral da Escola PraticaMente pode aumentar o fluxo sanguíneo no seu cérebro?
Sim! Vários estudos e pesquisas já comprovaram que treinar constantemente o cérebro por meio de exercícios que o desafiam, ajuda a evitar o declínio mental que todos nós temos com o passar dos anos. Vai esperar mais o quê? Mais uma falha na memória? Perder o emprego por falta de foco e concentração? Esquecer o filho dentro do carro? Uma vida dependente?
Que nada! Comece hoje mesmo a mudança na vida mental! Venha treinar a sua mente na Escola PraticaMente.
Flávia Valadares – Neurocientista e Psicopedagoga da Escola PraticaMente